Fisiologia
A informação da dor chega ao nosso cérebro através de cinco fases:
Na pele, as estruturas subcutâneas, as articulações e os músculos convertem a informação sensorial térmica, mecânica ou química dos estímulos nocivos em um impulso elétrico que será distribuído internamente. Esse impulso elétrico que foi gerado na pele é levado até a medula e da medula ás áreas do cérebro que processarão a informação, como a área corticais e límbico.
Locais que podem ser acometidos: Cabeça, rosto, região cervical, ombros, braços, pernas, região do tórax, região abdominal; coluna, região pélvica, região perineal, anal e genital.
A dor pode ser contínua, recorrente com regularidade ou recorrente sem regularidade apresentando características: leves, moderadas ou intensas.
Sua origem pode ser genética, por algum trauma, por algum tipo de procedimento, infecções, inflamações, distúrbios metabólicos, toxicidade ou até mesmo desconhecida.
A sensação da dor reflete não apenas no físico como no emocional do indivíduo, gerando sentimentos que podem interferir no tratamento e no processo de recuperação da patologia. O fator psicológico deve ser levado em conta em qualquer estágio de dor, seja agudo ou crônico, pois as influências sociais e ambientais podem ser pontos positivos ou negativos durante a recuperação.
Tratamento
Em resposta a um processo de lesão do corpo, nosso sistema imune reage aumentando o fluxo de sangue para a região lesionada e transporta as células de defesa para combater a agressão.
Os anti-inflamatórios são muito utilizados, pois ajudam no quadro de dor, rubor e calor gerado pela inflamação.
Esteroidais: também conhecemos como corticoides. São frequentemente usados como parte do tratamento de doenças de origem inflamatória, alérgica, imunológica e até contra alguns tipos de câncer.
Não Esteroidais: têm três efeitos principais: analgésico, antipiréticos, e anti-inflamatório. São usados em condições como cefaleia e enxaqueca, condições artríticas inflamatórias (espondilite anquilosante, artrite psoriática), dor pós-operatória, dor nas costas e gota – entre outras.
Opióides: derivados da morfina, são medicamentos analgésicos aplicados para tratar dores de intensidade moderada a forte.
Fitoterápicos: de origem vegetal, muitos possuem ação anti-inflamatória e são amplamente utilizados em combinações ou sozinhos de acordo com o quadro de cada indivíduo.
O uso correto dos medicamentos pelo tempo adequado em casos agudos ou em casos de uso prolongado com o acompanhamento do médico é fundamental para a melhora da condição do paciente. Procure sempre um farmacêutico para tirar suas dúvidas sobre os medicamentos e fique em dia nas consultas com o médico responsável pelo diagnóstico.
Ana Bárbara Sanches
Farmacêutica.
ESTRUTURA
A camada mais superficial, fina como uma folha de papel, divide-se em quatro partes, de onde as céluas irão nascer e se multiplicar até se tornarem a camada córnea, que conhecemos como “células mortas”, quando se desprendem.
Aqui também encontramos uma célula importante, o melanócito, que é responsável pela pigmentação da nossa pele, ou seja, os fototipos.
Outras células na epiderme são capazes de nos defender de algo estranho quando em contato com nosso corpo e assim enviam uma “mensagem” direto ao nosso SNC (sistema nervoso central) e em resposta, vermelhidão ou coceira se inicia.
Segunda camada da pele, mais espessa do que a epiderme e nela temos várias estruturas importantes e com funções diversas, como: vasos linfáticos, glândulas de produção de sebo, produção de suor, produção de colágeno (fibroblastos), produção de elastina para elasticidade e de sustentação (fibras reticulares).
FUNÇÕES
FOTOTIPOS – Tons de Pele
A cor da nossa pele está relacionada a diversos fatores, herdamos geneticamente, mas pode haver variação reversível através da exposição solar.
Thomas B. Fitzpatrick, médico norte-americano criou em 1976 uma classificação de acordo com a capacidade de cada pessoa em se bronzear, assim como sua sensibilidade e vermelhidão, ou seja:
BIOTIPOS DE PELE
Nessa classificação, classificamos a pele de acordo com a quantidade de sebo que cada pele produz.
Equilíbrio ideal de óleo/água na pele. Poros fechados e não apresentam oleosidade.
Se caracteriza pelo brilho excessivo, já que o balanço de óleo/água da pele está em desarmonia. Os poros são mais dilatados e a pele mais espessa. Nesse caso a glândula sebácea que é responsável pela produção de sebo na pele pode estar hiper produzindo por motivo hormonal ou não.
Nesse tipo de pele falta a oleosidade natural da pele, produzida pela glândula sebácea, mas também falta água (hidratação). Aparentemente a pele fica opaca, sem vida e tem pouca elasticidade e tende a envelhecer mais rápido.
Mais comum, a famosa “região T” ou “zona T’, onde a pele fica mais oleosa e as laterais do rosto, como bochechas, apresentam mais equilíbrio, podendo ser normal ou seca.
Ana Bárbara Sanches
Farmacêutica
Rua Cônego Valadão, 1684 – Gopouva – Guarulhos
Rua Cônego Valadão, 1684 – Gopouva – Guarulhos